"A arte de ser louco é jamais cometer a loucura de ser um sujeito normal." ( Raul Seixas )

sexta-feira, 27 de maio de 2011

A terapia do abraço

Abraço gera bem-estar, conforto e ainda combate o estresse
*O gesto é a maneira mais universal de manifestar apoio e carinho*

Está para ser criado gesto tão significativo quanto o abraço. Ao mesmo tempo em que conforta e protege, ele proporciona uma sensação prazerosa a quem envolve e é envolvido. O ato ativa as regiões temporais e frontais do cérebro, que são ligadas ao prazer.

Segundo a neurologista Sonia Brucki, vice-coordenadora do departamento de neurologia cognitiva e do envelhecimento da Associação Brasileira de Neurologia, o abraço faz com que o cérebro libere dopamina e serotonina, hormônios do prazer. "Você estabelece uma empatia com a pessoa, percebe o sentimento dele. Isso dá uma sensação prazerosa", explica.

O abraço também é uma ótima alternativa para sanar o grande mal moderno: o estresse. Estudo realizado pela Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, indica que abraçar diminui os níveis de cortisol e a norepinefrina, hormônios relacionados ao estresse, além de diminuir a pressão sanguínea, o que previne doenças cardíacas. O aumento da taxa de uma substância chamada oxitocina também é notável. Quanto mais oxitocina o cérebro libera, mais a pessoa quer ser tocada e menos estressada ela fica: ou seja, quanto mais abraçada ela é, mais ela deseja ser abraçada.

Portanto, embora não combata diretamente as causas do estresse - sejam elas vindas de problemas familiares, do trabalho, entre outras -, o abraço acolhe a pessoa de tal forma que pode melhorar, e muito, a disposição e a maneira de encarar os problemas.

Outro mal da mente a ser tratado com ajuda do abraço é a depressão que, hoje, é a maior causa da diminuição da expectativa de vida do brasileiro, segundo recente estudo publicado pelo periódico Lancet. De acordo com a psicóloga Glauce Assunção, do Hospital São Camilo, o depressivo tende a não ver saídas e, com o abraço, ele pode se sentir acolhido, por causa da boa sensação proporcionada pelo toque. "Mesmo não sendo a cura, esse apoio e amparo são necessários para que o depressivo se sinta seguro. É um reforço ao tratamento", afirma.

Abrace sua família

Glauce afirma, no entanto, que as pessoas se abraçam pouco hoje em dia. O distanciamento não está presente apenas em meios externos, como o escolar ou corporativo, mas também dentro dos lares. Segundo a psicóloga, a raridade do abraço no âmbito familiar causa até estranhamento na criança que, sem o hábito de abraçar, acaba recebendo esse conforto de outra pessoa. O ideal é que as pessoas consigam, em casa, pelo menos um abraço todos os dias. Isso reduz significativamente os atritos na família, como uma bandeira branca.
Ela também lembra que o abraço faz com que a criança se sinta protegida e acolhida, sensação mais do que necessária na infância. "O abraço ficou cada vez mais distante. Hoje em dia, as crianças sentem falta disso. O pequeno chega em casa, já vai ao computador, enquanto a mãe vai à cozinha fazer a janta. A criança fica desprotegida", diz Glauce. Abraçar o pequeno o fará uma pessoa mais segura - imagem que ele transmitirá fora de casa.

O gesto também é imprescindível entre o casal. Quando o assunto é envolvimento sentimental, a psicóloga afirma que abraçar é um ato mais forte que beijar. "Ele reforça os relacionamentos, reduz as diferenças. O abraço acalma e é mais significativo que um beijo na boca ou no rosto."

Melhore o dia de alguém

Para melhorar o dia de uma pessoa, não é necessário muito esforço, apenas um abraço. Faça o teste: experimente abraçar alguém que você tenha algum carinho e perceba como o sorriso dessa pessoa muda. Ela se sentirá importante, protegida e com mais disposição. "Quem abraça é capaz de sentir o outro, combate suas tristezas, incertezas. Você sustenta as lágrimas da pessoa, lhe dá sensação de conforto", reforça Glauce.
No entanto, nem pense em sair abraçando qualquer um. Abraçar por abraçar, sem intimidade real, pode causar efeitos contrários. "Se for forçado, você não se sentirá bem porque, quando você abraça, você recebe de volta, esse toque é mútuo. Não adianta dar algo falso", argumenta a psicóloga.


Hoje é o dia nacional da Mata Atlântica!

[foto: Heloisa Passarelli. Jd. Botânico]
Hoje, 27 de maio, comemoramos uma data muito especial: o Dia da Mata Atlântica. Com 91 mil quilômetros quadrados de extensão pelo nosso país, ela abriga uma das taxas mais altas de diversidade biológica do mundo.

[foto: Heloisa Passarelli. Pq. Cantareira, Nucleo Pedra Grande]
Apesar da devastação que vem sofrendo desde 1500 e da grave quantidade de extinção, a magnitude da Mata Atlântica ainda é impressionante. Ela possui diferentes relevos e paisagens e uma biodiversidade que chega a mais de 22 mil espécies de animais e plantas e, grande parte dessas espécies são endêmicas, o que significa que elas não são encontradas em nenhum outro lugar do planeta.

[foto: Luciana Frade. Flona de Ipanema - Iperó]
A preservação da Mata Atlântica é imprescindível não só pela sua beleza, mas também para evitar que a vida de 70% da população brasileira, que reside neste Bioma, seja afetada. Além disso, ela é indispensável para regular o fluxo dos recursos hídricos, o controle do clima e a estabilidade de escarpas e encostas.

[foto: Luciana Frade. Flona de Ipanema - Iperó]
Portanto, o dia 27 de maio deve ser lembrado para que fique como um símbolo da luta pela recuperação das florestas e da Mata Atlântica!

Retirado do blog Mundo verde!

Art. 225 da Constituição Federal

"Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá- lo para as presentes e futuras gerações".

Meu sincero sentimento......de tristeza pelos xinguanos ='(

O cacique raoni chora ao saber que Dilma liberou o inicio das construções de belo monte, mesmo apos cartas dirigidas a ela q foram pela mesmo ignorada e ainda mais de 600 mil assinaturas que foram igualmente ignoradas.
A sentença de morte dos povos xingus esta decretada Belo Monte seria maior que o Canal do Panamá, inundando pelo menos 400.000 hectares de floresta, expulsando 40.000 indígenas e populações locais e destruindo o habitat precioso de inúmeras espécies -- tudo isto para criar energia que poderia ser facilmente gerada com maiores investimentos em eficiência energética.
[notícia do mural do Tony, no fb]

....e eu choro junto......que infortúnio.....='(

domingo, 22 de maio de 2011

Publicação SMA: Sistemas Agroflorestais em Espaços Protegidos

Recebi a notícia por e-mail da Evelyne!

O Departamento de Proteção da Biodiversidade da Coordenadoria de Biodiversidade e Recursos Naturais da Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo, por meio do Projeto de Recuperação de Matas Ciliares http://www.ambiente.sp.gov.br/mataciliar/index.htm (PRMC), elaborou uma cartilha sobre implantação de sistemas agroflorestais em espaços protegidos, com o importante apoio de técnicos, agricultores e profissionais.

A cartilha foi publicada e já está disponível online na página de publicações por meio do link abaixo:

- Sistemas Agroflorestais em espaços protegidos: http://www.sigam.ambiente.sp.gov.br/sigam2/Repositorio/222/Documentos/SAF%20em%20espacos%20protegidos.pdf

O material foi elaborado tendo como público alvo o de agricultores familiares, com ênfase em ilustrações explicativas e linguagem direta. A ideia é auxiliar o agricultor a:
- compreender como certos espaços estão protegidos pelas leis ambientais
- aprender a identificar esses espaços em sua propriedade rural
- entender em quais desses casos poderá cultivar sua agrofloresta

Essas situações estão previstas na Resolução SMA 44/08, de modo que a cartilha se aplica ao Estado de São Paulo. Procedimentos específicos para implantação do SAF e para apresentação do projeto ao órgão licenciador não estão contemplados, e deverão ser objeto de uma próxima publicação.

Esperamos que a revisão do Código Florestal não comprometa demasiadamente seu conteúdo (nem a conservação ambiental), visto que durante sua elaboração não poderíamos prever quais alterações poderiam ocorrer na legislação federal.

As entidades e profissionais que desenvolvem trabalhos junto a agricultores e tem demanda de utilização da versão impressa desse material, por favor nos sinalizem até o dia 15 de Junho, enviando o nome, local de atuação, trabalho que desenvolvem e dados para contato (e-mail/telefone), indicando a demanda (n. de exemplares), de forma que tentaremos atender as solicitações na medida do possível, já que a tiragem é bastante limitada.

Se houver qualquer dúvida em relação ao material, estamos à disposição para quaisquer esclarecimentos.

Inclusive temos grande interesse em obter o retorno daqueles que utilizarem a cartilha, informando se a leitura/ compreensão foram fáceis, quais os pontos que mais auxiliaram ou foram deficientes, etc.

E contamos com sua ajuda para a divulgação da publicação entre as instituições interessadas.

Atenciosamente,

--
Centro de Recuperação/DPB
Coordenadoria de Biodiversidade e Recursos Naturais
Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo

“Mata Atlântica em Jogo” WWF

Gente! Muito legal! Recebi o Release do WWF por e-mail:

Em jogo a conservação da Mata Atlântica:
O WWF-Brasil convida os brasileiros a descobrirem o que sabem e a ajudarem a proteger e recuperar um dos mais importantes biomas do planeta.

Para comemorar o Dia da Mata Atlântica (27/05), o WWF-Brasil disponibiliza em seu site um jogo educativo e bem humorado sobre o bioma, um dos recordistas em número de animais e plantas no planeta. “Mata Atlântica em Jogo” pretende despertar em cada brasileiro a curiosidade em conhecer, respeitar e preservar essa ecorregião e sua biodiversidade.

O aplicativo para internet traz uma série de perguntas e várias opções de respostas. Vídeos, sons, fotos e curiosidades sobre a Mata Atlântica trazem o máximo da sensação de diversidade e realidade encontradas na Mata Atlântica. O objetivo é fazer com que o internauta possa se divertir e aprender. A cada acesso, dez questões são sorteadas aleatoriamente. O resultado revela o conhecimento do jogador, transformando a porcentagem de acertos em quantidade de mata preservada que existe no coração de cada um.

O jogo é voltado para jovens e adultos, mas pode ser também uma ótima oportunidade para pais e mães apresentarem a Mata Atlântica para as crianças.

Para jogar, acesse mataatlantica. wwf.org.br/mataemjogo

Ciclo de devastação

Em 1832, o naturalista Charles Darwin* ficou maravilhado ao vivenciar a exuberância da fauna e da flora de uma então quase intocada Mata Atlântica, se extendendo pelo litoral brasileiro e chegando até o Paraguai e a Argentina.

Observando paisagens que desapareceram ao longo do tempo, ele comentou que “É fácil especificar os objetos de admiração nesses cenários grandiosos, mas não é possível oferecer uma ideia adequada das emoções que sentimos, entre maravilhados, surpresos e com sublime devoção, capazes de elevar a mente”.

Mas, o que já foi a segunda maior floresta tropical do mundo, ocupando porções da Argentina, Paraguai e principalmente do Brasil, onde alcançava 17 estados e mais de 3.200 municípios, está hoje extremamente reduzida. Restando menos de 30% de sua vegetação original, a Mata Atlântica também enfrenta a alta fragmentação de seus remanescentes, sendo reconhecido como o mais degradado dos biomas brasileiros. Parcelas mais antigas e íntegras da floresta somam menos de 7%.

Todos os ciclos econômicos, do Pau-Brasil, da mineração de ouro e diamantes, da criação de gado, da cana-de-açúcar e café, a industrialização, a exportação de madeira e os mais recentes plantios de soja e fumo, de eucalipto e pinus, foram ao longo do tempo consumindo a Mata Atlântica. As cidades, hidrelétricas e outros grandes empreendimentos seguem avançando sobre que resta da floresta.

Todavia, se o atual Código Florestal tivesse sido plenamente cumprido, teríamos 30% da Mata Atlântica original, sem contar parques nacionais e outras unidades de conservação.

O Brasil deve continuar perseguindo o cumprimento de metas nacionais de proteção do bioma. Temos o dever de avançar na manutenção e, principalmente, na recuperação da Mata Atlântica. A sociedade brasileira tem os meios para transformar a Mata Alântica em um grande caso de sucesso”, afirma Denise Hamú, secretária-geral do WWF-Brasil.

Benefícios e conservação
(foto de Heloisa Passarelli. Jd. Botânico, SP)
Mesmo com toda essa devastação, as florestas que sobrevivem ainda ajudam a evitar a queda de encostas, proteger rios e lagos, regular o clima e a qualidade do ar e a oferecer água para oito em cada dez brasileiros, ou mais de 120 milhões de pessoas.

Grandes capitais como São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Curitiba (PR) e Belo Horizonte (MG) dependem completamente das águas que afloram no que resta do bioma e correm por rios como Paraná, Tietê, Doce, Paraíba do Sul, São Francisco, Paranapanema e Ribeira do Iguape, entre muitos outros.

A Mata Atlântica possui mais de 15 mil espécies de plantas, sendo 45% endêmicas do bioma. Tamanha riqueza representa 5% da flora mundial. O recorde de tipos diferentes de árvores na Amazônia peruana foi de 300 espécies por hectare. Na Mata Atlântica, foram registradas 443 espécies por hectare em Santa Tereza (ES) e 454 no Parque Estadual da Serra do Conduru (BA). Já de animais, o bioma abriga 8 mil espécies, sendo 35% endêmicas. São 848 espécies de aves, 370 de anfíbios, 200 de répteis, 270 de mamíferos e cerca de 350 de peixes.

Atualmente, a Mata Atlântica tem menos de 9% de sua área protegida, mas menos de 2,3% são de unidades de conservação de proteção integral. Na última década, ela ganhou 14 áreas protegidas, somando aproximadamente 400 mil hectares e inluindo o parque estadual de Bertioga, criado pelo governo do Estado de São Paulo em 2010, com apoio do WWF-Brasil. Há 627 reservas particulares na Mata Atlântica, perfazendo mais de 130 mil hectares.

* A citação de Darwin foi retirada de Entendendo Darwin – A viagem a Bordo do HMS Beagle pela América do Sul. Apresentação Marcelo Gleiser / Editora Planeta, São Paulo, 2009

Sobre o WWF-Brasil

O WWF-Brasil é uma organização não governamental brasileira dedicada à conservação da natureza com os objetivos de harmonizar a atividade humana com a conservação da biodiversidade e de promover o uso racional dos recursos naturais em benefício dos cidadãos de hoje e das futuras gerações. O WWF-Brasil, criado em 1996 e sediado em Brasília, desenvolve projetos em todo o país e integra a Rede WWF, a maior rede independente de conservação da natureza, com atuação em mais de 100 países e o apoio de cerca de 5 milhões de pessoas, incluindo associados e voluntários.